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Tricolor desde vidas passadas... mas com a lembrança mais remota de torcedor em 1983, no gol do Assis aos 45 do segundo tempo. Um começo e tanto! Interesses diversificados sobre artes em geral (literatura, cinema, teatro, música, quadrinhos, animação, artes plásticas).

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Editorial tricolor



Aos 45 do 2º tempo, começo a pôr em prática um blog que estava na cabeça há alguns anos. Não por acaso, o clube que inspira este blog está indiscutivelmente ligado a esta marca.  Já dizia Nelson Rodrigues, nosso eterno cronista, que as vitórias do Fluminense são sempre cardíacas. Usualmente desacreditado frente aos adversários, o bom conjunto do Fluminense volta e meia superou adversários repletos de estrelas, muitas vezes calando as arquibancadas rivais nos minutos derradeiros das grandes decisões.
Foi assim em 1983, quando comecei a frequentar o Maracanã.  Cantando vitória durante toda a semana anterior ao jogo, a massa rubro-negra não via possibilidades de ver o time que se sagrara tri-campeão brasileiro naquele mesmo ano, perder para um Fluminense com um grupo de- até então - "desconhecidos", até que Assis estufou as redes de Raul no último lance do jogo. Aos 45 do 2º tempo.  Minha relação com o Fluminense está muito ligada a essa primeira experiência de um iniciante torcedor tricolor (já o era desde o berço, mas só ali comecei a entender essa emoção). O Fluminense sempre foi para mim, o clube de guerreiros, da superação, da união prevalecendo sobre o individual.
Finalizo arriscando uma afirmação que está diretamente ligada à 
ilustração e à história, os temas que serão mais explorados neste espaço: não conheço outro clube, cujas cores exprimam com tamanha perfeição sua trajetória. Se já no final dos anos 40, Lamartine Babo imortalizou na marchinha que serve de hino ao clube, que o Fluminense  vence com o verde da esperança, o sangue do encarnado e o branco da paz e harmonia, "continuamos" a escrever a história tal e qual o querido compositor escreveu.  

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